Efeitos da greve geral do dia 24 de Nov. foi efetivamente impressionante. Foi a maior de sempre, segundo a União Geral de Trabalhadores e Confederação Geral de Trabalhadores Portugueses. Ambos asseguraram que adesão à greve superou os 90%, mas como era de esperar, o Governo minimizou dizendo que houve apanas 10,48% de participação. Guerra de números à parte. Portugal ficou evidentemente paralizado nesse dia. Em causa está a crise profunda do país e o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho impôs medidas de austeridade cuja fatura vou, à semelhança de tanta gente, pagando com muito sacrifício. Se é o poder económico – "troika" e companhia - que dita as regras, como revelou o ex-presidente Mário Soares, confesso que isso causa-me algum pesadelo.
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